segunda-feira, 25 de março de 2013

Amaranthe - The Nexus (2013)

A primeira impressão de quem ouve o segundo cd da banda Amaranthe é a de que o grupo abusou do peso nas 12 composições. É pauleira atrás de pauleira do início ao fim. Instrumentalmente, a banda faz um death metal melódico, com uma bateria firme, veloz e que dialoga muito bem com os pesados riffs de guitarra. Aliados a isso, a presença de elementos eletrônicos, que colaboram para criar uma atmosfera futurística ao álbum The Nexus.

Desde o surgimento, a banda se apresentou como uma boa novidade ao cenário do heavy metal. Enquanto muitas bandas novas aparecem para produzir mais de um mesmo estilo ou até mesmo copiar certas características de bandas de sucesso, o Amaranthe se mostrou ousada ao contar na banda com três vocalistas, que aliados à um estilo instrumental único, colocam a banda em destaque.

Formada por Elize Ryd (vocal feminino), Andy Solvestrom (vocal gutural), Jake E (vocal limpo), Olof Mörck (guitarras e teclado), Johan Andreassen (baixo) e Morten Lowe (bateria), a banda consegue reafirmar sua notoriedade e apresentar uma maturidade para seguir com seu "metal moderno".

O disco abre com tudo com a faixa Afterlife, sem nenhuma faixa instrumental de abertura, o ouvinte já é envolvido pelo peso e melodia da canção. Em seguida, Invincible mantêm o ritmo e não deixa nenhum headbanger sem querer "bater cabeça". A terceira faixa é a primeira música de divulgação e que leva o nome do álbum. The Nexus mostra todas as características do Amaranthe. Os riffs de guitarra surgem como batidas que somadas à bateria incessante e veloz, produzem um som pesado e competente.

O ritmo segue com Theory Of Everything e Stardust, até chegar na canção Burn With Me, que seria a faixa mais calma do álbum. Pelo menos na teoria, porque mesmo na música que seria aquela mais sentimental, quase uma balada, que boa parte das bandas de heavy metal incluem na composições de seus álbuns. Mesmo assim, em trechos da música o peso ainda se faz presente. Vale mencionar o belo dueto realizado por Elize Ryd e Jake E, que embeleza a composição.

Duas canções merecem um destaque no álbum. Razorblade e Electroheart possuem elementos eletrônicos fortíssimos que dialogam com o estilo death metal da banda. A primeira, durante o seu refrão chega a apresentar um ritmo até mesmo dançante. Já a segunda, possui uma batida eletrônica que se destaca durante toda a música.

As demais faixas de The Nexus, seguem o ritmo e a atmosfera do álbum, que é tão bem montado que passa a impressão de que uma música emenda na outra, não deixando o peso diminuir. Esse é justamente um dos destaques do segundo álbum do Amaranthe. O peso, a velocidade, os elementos eletrônicos presentes todo o cd e ainda as variações de vocais satisfazem os admiradores da banda e é ainda capaz de atrais muitos outros.

Faixas:
Afterlife
Invincible
The Nexus
Theory Of Everything
Stardust
Burn With Me
Mecanical Illusion
Razorblade
Future On Hold
Electroheart
Transhuman
Infinity

Para quem não conhece a banda, fica o vídeo da faixa The Nexus:

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